MARCEL PROUST (numa carta eniada à atriz Luísa Mormand): "Não sou nada para si, a não ser aquele que anda ligado a alguns momentos doces e dolorosos da sua vida. Sou como que o homem que segura o cavalo ou vai ao lado da carruagem, em certos grandes acontecimentos históricos. Ninguém sabe o nome dele. Mas aparece invriavelmente em todas as "vistas" do acontecimento, aparece invariavelmente, trazido pelo acaso ou pelo destino... Esse comparsa nada mais pede, e satisfaz-se silenciosamente com essas "sortes grandes" da amizade, com a sua parte que, segundo o evangelho, não pode ser-lhe tirada."
Postado por Daniel Costa